Ó Coimbra
Os poetas escreveram
E cantaram
Sobre ti, ó cidade
Sobre o fidalgo e a castelhana
Que em paixão profana
Um dia em ti se amaram
E um dia em ti se perderam
O trinar da tua guitarra
No fado que ainda ecoa
Quando a saudade magoa
Nos agarra
E nos leva a viajar
Até ti, ó cidade
Onde um dia aprendemos a amar
No fundo
Sinto-me um privilegiado
De ter nascido
E sido criado,
Crescido,
Vivido
E estudado,
Sofrido
E amado
Em ti,
Ó Coimbra.
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