Novamente
Às vezes
Ter o mundo
ao contrário
não basta para ficar
Mas depois
Ela deixa-se
adormecer
nos meus braços
Indefesa
Agarra-me
em sobressalto
quando os sonhos são sombrios
Beijo-lhe a fronte
aconchego-a
E entrego-a novamente
à serenidade de quem passa
pela vida a cantar
E o mundo
torna a girar
e a fazer sentido
Novamente
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