o prometido é de vidro
de palavras vazias e promessas quebradas e por cumprir está o mundo cheio. e se as palavras têm prazo de validade, as promessas são para sempre. ou até te libertarem delas.
e eu faço sempre por cumprir o prometido.
de palavras vazias e promessas quebradas e por cumprir está o mundo cheio. e se as palavras têm prazo de validade, as promessas são para sempre. ou até te libertarem delas.
e eu faço sempre por cumprir o prometido.
não me interessa qual é o teu modo de vida. quero saber o que anseias e se te atreves a sonhar alcançar os desejos do teu coração.
não me interessa saber a idade que tens. quero saber se arriscas fazer figura de louca por amor, pelo teu sonho, pela aventura de estares viva.
não me interessa saber quais os planetas que estão em quadratura com a tua lua. quero saber se tocaste o centro da tua própria dor, se as traições da vida te abriram ou se murchaste e te fechaste com medo de outros sofrimentos. quero saber se consegues sentar-te com a dor, a minha ou a tua, sem te mexeres para a esconder, disfarçar ou compor.
quero saber se consegues viver a alegria, a minha ou a tua, se consegues dançar loucamente e deixar que o êxtase te encha até às pontas dos pés e das mãos, sem nos advertires para termos cuidado, sermos realistas ou nos relembrares as limitações de sermos humanos.
não me interessa se a história que me contas é verdadeira. quero saber se consegues desapontar o outro para seres verdadeira contigo própria; se consegues suportar a acusação de traição e não atraiçoares a tua própria alma; se consegues não ter fé e seres, por isso, digna de confiança.
quero saber se consegues ver a beleza todos os dias, mesmo quando o que vês não é bonito, e se consegues basear a tua própria vida na sua presença.
quero saber se consegues viver com o fracasso, teu e meu, e mesmo assim erguer-te à beira do lago e gritar sim! à lua cheia prateada.
não me interessa onde vives, nem quanto dinheiro tens. quero saber se depois de uma noite de dor e desespero, exausta, dorida até aos ossos, consegues levantar-te e fazer o que é preciso (…).
não me interessa quem tu conheces, nem como chegaste aqui. quero saber se ficarás comigo, no centro do fogo, sem recuares.
não me interessa onde ou o quê ou com quem estudaste. quero saber o que te sustém interiormente quando tudo o mais desaba à tua volta.
quero saber se consegues estar só contigo mesma e se verdadeiramente gostas da companhia que te fazes nos momentos vazios.
:: tradução livre do texto o convite, de oriah mountain dreamer